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A crise provocada por João Doria dentro do PSDB durante a semana expôs não apenas a falta de habilidade política do governador paulista para tentar assumir o controle de seu partido como a dificuldade de conter o adesismo de parlamentares tucanos ao governo de Jair Bolsonaro, que ficou evidenciado no apoio da maioria da bancada à eleição do presidente da Câmara, Arthur Lira. Quem testemunhou toda a desarticulação de camarote relata que Doria “errou a mão” ao tentar criar um atalho para virar o presidente nacional do PSDB ainda neste ano e provocar novamente o debate em torno da expulsão do deputado Aécio Neves, visto pelo governador paulista como um obstáculo para seu projeto de concorrer à presidência da República em 2022. O pano de fundo de toda a crise tucana está nas eleições do ano que vem. Além de viabilizar seu nome como uma alternativa competitiva na corrida ao Planalto, Doria quer demonstrar que lidera a frente de centro contra Bolsonaro. Mas isso ele ainda não conseguiu fazer nem dentro do PSDB.
2. Distritão em pauta. A Câmara dos Deputados vai instalar nas próximas semanas uma comissão para a discussão de uma PEC que pode mudar a forma como o país elege seus deputados. O gesto atende a pedidos de parlamentares favoráveis ao sistema do “distritão”, pelo qual cada estado ou município vira um distrito eleitoral e os candidatos mais votados são eleitos, não importando a quantidade de votos recebidos pelos partidos. A ideia é que a alteração seja aprovada ainda neste ano, para que as novas regras possam valer já nas eleições de 2022. Em 2017, deputados do chamado baixo clero tentaram aprovar a proposta na reforma eleitoral, mas o texto acabou derrubado no plenário.
3. O elo entre a conta da propina da JBS e o amigo de Vaccari. Um pente fino feito pelos procuradores da Lava Jato sobre as transações milionárias no exterior do empresário Claudio Mente, amigo do ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto, identificou a relação dele com uma conta usada pela JBS para o pagamento de propinas. Mente foi alvo de buscas na 80ª fase da operação, deflagrada na última quinta-feira, 11. Como mostrou Crusoé, por meio de uma cooperação internacional com a Suíça, os investigadores tiveram acesso aos papéis de uma conta atribuída ao empresário — até a assinatura dele consta nos documentos. Mente está sob suspeita de receber 1 milhão de dólares em propinas de um lobista que mantinha contratos com a Petrobras, a pedido de Vaccari. Pela conta dele, porém, passou muito mais dinheiro: 27 milhões de reais. Um nome encontrado na lista de pagamentos efetuados à empresa de Claudio Mente chamou a atenção dos investigadores: Valdarco. Trata-se da conta da JBS mantida em um banco suíço por onde passaram bilhões de reais.
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