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Os esqueletos no armário do mercado americano

O mercado lá fora também traz seus perigos, e eles não são poucos

As bolsas americanas ensaiam fechar sua quinta semana consecutiva de alta. Por aqui, o Ibovespa tende a marcar sua primeira semana no azul após quase um mês de queda brava – quando a novela do Auxílio Brasil de R$ 400 tirou a bolsa do patamar de 114 mil pontos, no qual ela se equilibrava em meados de outubro, para os atuais 107 mil pontos. Uma queda expressiva de 6%.

No mesmo período, o S&P 500 acumulou 4% de alta. Mas não se trata de um jogo entre uma economia saudável e outra na UTI. O Brasil passa por seus maiores índices de inflação em 6 anos. Os EUA, pelos seus mais expressivos em 30. Por aqui, os juros começaram a subir faz tempo, e o mercado já começa a digerir a ideia de uma alta de mais 2 pontos percentuais na próxima reunião do Copom, dia 7 de dezembro.
 
Por lá, o Fed segue com os juros próximos de zero, colocando lenha na fogueira inflacionária. Quando tiver de aumentar os juros, talvez tenha de fazê-lo de forma abrupta – o que invariavelmente assusta o mercado, e explode bolhas.
 
Sim, bolhas. Pois há sinais no mercado americano vive aquilo que os economistas chamam de "exuberância irracional" – momentos em que os preços das ações descolam da realidade. O grande exemplo disso na semana foi o IPO da Rivian Automotive, uma montadora de carros elétricos.
 
Ela lançou seu primeiro modelo em setembro, uma picape, e promete um SUV para dezembro. Ok. Quanto mais carros elétricos, melhor. O problema: a Rivian fechou seu primeiro pregão, na quarta-feira (10) valendo US$ 100 bilhões mais do que a General Motors (US$ 89 bi) e a Ford (US$ 78). Vale lembrar que as duas também produzem modelos elétricos – entre eles, a picape F-150 Lightning, versão plug-in do carro mais vendido nos EUA.
 
Na quinta-feira, dia 11, a Rivian saltou mais 22%, para US$ 122 bilhões. Uma alta digna de derivativo. Ou seja: investidores correm para uma empresa estreante na esperança de que ela se torne a nova Tesla porque outros investidores estão correndo para uma empresa estreante na esperança de que ela se torne a nova Tesla. Costuma dar errado.
 
Cuidado, então, com quem tenta vender a ideia de que as suas economias estariam automaticamente mais bem guardadas na forma de ações americanas. O mercado lá fora também traz seus perigos, e eles não são poucos.

 

Fonte Revista Você SA <revistavocesa@abrilinterativo.com.br>
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