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A Renner, uma das maiores redes de lojas de departamentos de vestuário do Brasil, fechou 20 lojas físicas nos três primeiros meses do ano. Dessas vinte, 13 são da Camicado, maior varejista de artigos para casa e decoração do país. Outras quatro são da marca Renner e três são da YouCom.
Marcas segmentadas em casa e decoração têm sofrido uma queda acentuada na demanda depois que passou o fervor de compras durante a pandemia, quando as pessoas queriam reformar e reformular as residências. É o mesmo que ocorre, numa situação pior, a Tok&Stok, varejista que também fecha lojas e foi recentemente alvo de um pedido de falência por um fornecedor.
Houve ainda demissões na Renner, com sede em Porto Alegre, mas a empresa não informou o número de demitidos. Um dos problemas relatados pela varejista: o calote por parte de muitos clientes. A inadimplência, de acordo com um executivo, segue elevada.
No primeiro trimestre deste ano, a Renner teve um lucro de R$ 46,8 milhões, queda de 75,6% na comparação anual.
A Renner, mesmo com os fechamentos, diz que espera inaugurar 15 a 20 lojas este ano, sendo 75% em novas cidades.
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