Ao longo do ano de 2019, a Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb/SecultBa) deu continuidade ao desenvolvimento da produção, formação e difusão das artes. Dentre as sete linguagens artísticas abarcadas pela instituição, estão as Artes Visuais, que neste ano foi destaque ao promover o crescimento e a visibilidade das artes visuais baianas e nacionais, através de premiação, formação e diálogos com o setor.

 

A sétima edição do Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger, promovido este ano, foi lançada com uma nova categoria: Ancestralidade e Representação, que reconheceu ensaios fotográficos autorais e com abordagens de caráter histórico ou etnográfico brasileiro. A nova categoria se uniu às de Fotografia Documental e Trabalhos de Inovação e Experimentação.

 

Os números também são animadores: 484 propostas foram habilitadas na premiação; no total foram selecionados 15 conjuntos fotográficos: três premiados com R$ 30.000,00 e 12 menções honrosas que também integraram a exposição coletiva e o catálogo do prêmio; tiragem de 1.000 catálogos; e o montante de 3.161 visitantes na exposição coletiva do Prêmio, que teve curadoria da artista Thais Darzé.

 

Foto: Bia Imperial

 

 

Visando aproximar os artistas à Fundação Cultural do Estado da Bahia, sua coordenação de artes visuais realizou ao longo do segundo semestre três encontros com diversos segmentos do setor. “Os diálogos têm objetivo de filtrar as demandas apresentadas pelos artistas e buscar possibilidades de pauta para nossa agenda de atividades futuras”, explica do coordenador, Marcelo Reis.

 

Os cinco encontros aconteceram em Salvador e Região Metropolitana e Juazeiro para aproximadamente 65 pessoas. As temáticas versaram sobre Agenda de ações para a fotografia; Perspectivas para novos cenários da arte urbana; Colaborações para um fazer artístico; e Artesanato: entrelaçando saberes para novos fazeres.

 

Integrando a III edição do projeto Novembro das Artes Negras da Funceb, a coordenação de artes visuais realizou a Oficina de Narrativas Visuais, com Diego Sei; e a Oficina Câmara Mágica, aparelho pré-fotográfico que produz imagens fantásticas, também com Diego Sei; ambas para os internos da Penitenciária Lemos de Brito.

A Oficina Câmara Mágica também foi ministrada na segunda parte do NAN 2019, que aconteceu na Sala King da Funceb para 28 estudantes de escola pública. Juntas, as três oficinas reuniram um público de 190 participantes.

 

Outra ação de arte visual dentro da programação do Novembro das Artes Negras foi a participação do artista visual Augusto Albuquerque na mesa de discussão Corpus Negros nas Artes, que teve ainda a participação do artista circense João Lima, da dançarina Jaqueline Elesbão, do cantor Dão e da atriz Mônica Santana. A doutoranda em Literatura e Cultura, Dayse Sacramento, fez a mediação da conversa. 

 

 

Acompanhe o site da Funceb para informações sobre as próximas ações relacionadas às artes visuais. As rodas de conversa continuarão em 2020, em Salvador e no interior do estado, e em parceria com instituições vinculadas à Fundação Cultural.