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Até esta sexta-feira, 14 de maio, a pandemia do novo coronavírus contaminou 161.221.343 e matou e 3.345.824 no mundo

No Brasil são 15.433.989 contaminados e 430.417 mortos. Veja também: novo tratamento aprovado; Autorização para Covaxin; a Oxford e as grávidas

 

A estatística é da Universidade Johns Hopkins, de Baltimore, estado de Maryland, nos EUA.

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 1,38 bilhão. No Brasil são 56.377.995 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

 

Novo tratamento aprovado

A Anvisa autorizou o uso emergencial dos anticorpos monoclonais bamlanivimabe e etesevimabe para o tratamento de pacientes com Covid-19. O medicamento, desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, é indicado para pessoas a partir de 12 anos de idade, com sintomas leves da doença e alto risco de evoluir para quadros graves. Esse é o segundo coquetel de anticorpos contra o coronavírus aprovado pela agência, que já havia liberado o REGN-COV2, combinação dos anticorpos monoclonais casirivimabe e imdevimabe. A aplicação do coquetel é única, por infusão intravenosa, em ambiente hospitalar e dura aproximadamente uma hora.

 

Autorização para Covaxin

Uma nova vacina foi aprovada pela Anvisa para realizar testes clínicos de fase 3 no Brasil. Trata-se da Covaxin, desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech em parceria com outros dois institutos indianos. A previsão é que 4.500 voluntários a partir de 18 anos de idade nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro , Bahia e Mato Grosso sejam incluídos. O teste tem como objetivo avaliar a eficácia, segurança, imunogenicidade e consistência entre lotes do produto. O esquema de imunização prevê a aplicação de duas doses, com 28 dias de intervalo entre elas. Estudos preliminares realizados na Índia indicaram que o fármaco tem 78% de eficácia.

 

 

Grávidas

Após recomendação da Anvisa, o Ministério da Saúde decidiu suspender o uso da vacina de Oxford/AstraZeneca para a imunização de grávidas e puérperas. A decisão ocorreu após a morte de uma grávida que recebeu o imunizante no Rio. Ainda não há relação confirmada entre o óbito e o medicamento. O ministro Marcelo Queiroga afirmou que a retirada do fármaco do plano vacinal de gestantes ocorreu por "cautela". De acordo com Queiroga, as grávidas elegíveis para vacinação, ou seja, com comorbidades, devem tomar a CoronaVac ou a vacina da Pfizer. Já mulheres que fazem parte do grupo e tomaram apenas uma dose do imunizante de Oxford não devem tomar a segunda.

 

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