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No inexplorado polo sul da Lua, região onde as crateras são permanentemente sombreadas e carregadas de água congelada, pousou pela primeira vez uma espaçonave robótica. O marco histórico aconteceu na última quarta, 23, e fez com que a Índia se tornasse o quarto país a “pisar” na Lua, depois dos Estados Unidos, da União Soviética e da China.
A espaçonave Chandrayaan-3 (termo em sânscrito para “veículo lunar”), não tripulada, decolou no dia 14 de julho, do Satish Dhawan Space Centre, em Sriharikota, no estado de Andhra Pradesh, no sul da Índia - vivendo uma espédie de corriada espacial contra a missão russa Luna-25, lançada no dia 11 de agosto.
Ambas tinham o mesmo objetivo: alcançar o polo sul da Lua. No entanto, a missão russa colidiu com a superfície lunar no último fim de semana, abrindo caminho para a Índia.
Segundo a imprensa local, a missão indiana custou US$ 74,6 milhões (o equivalente a R$ 371 milhões), um orçamento pequeno se comparado ao programa espacial de outros países. A espaçonave foi projetada para tirar fotos, realizar experimentos sobre a geologia e analisar recursos para ajudar a sustentar a vida humana. O gelo da região poderia fornecer combustível, oxigênio e água potável para futuras missões que estabeleçam uma base tripulada por lá.
Ao contrário de rivais como a China e a Rússia, a Índia se aliou aos Estados Unidos ao assinar um pacto sobre exploração espacial, conhecido como Acordos Artemis, uma estrutura legal que rege a atividade no espaço.