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Palestra da Senhora Zenaide na Academia Mater Salvatoris

Evento ocorreu no dia 8 de maio com o tema "Virgem Maria".

 

ACADEMIA MATER SALVATORIS08/05/2019

 

Palestrante: Zenaide Fernandes da Cunha Almeida

 

TEMA: A Virgem Maria é Medianeira de todas as graças, pois ela nos deu JESUS CRISTO

 

Em sessão ordinária da Academia de Letras e Artes Mater Salvatoris (ALAMS), realizada no dia 08 de maio de 2019, no Instituto Feminino da Bahia, a confreira ZENAIDE SENTO SÉ FERNANDES DA CUNHA ALMEIDA proferiu uma reflexão com o tema “A Virgem Maria é Medianeira de todas as graças, pois Ela nos deu JESUS CRISTO". 

 
 
Dando prosseguimento, a ALAMS realizou um encontro intitulado “SAUDADES DE SAJA", com a participação de diversos amigos e admiradores do fraterno irmão e acadêmico da ALAMS o filósofo, ANTÔNIO SAJA, falecido em 11/02/2019, sob a coordenação da confreira Ana Cecilia Bastos. 
 
A homenagem contou com a participação da Bahia Cordas – Camerata Da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), da qual SAJA foi membro fundador. Foi uma noite muito especial, um encontro incrível de muita espiritualidade, que muito tocou a sensibilidade de todos os presentes. Alguns trechos de gravação dos depoimentos para que permaneçam na memória e na história. 
 
Saudade... é o amor que fica! 
 
Depoimentos: Ana Cecilia Bastos (ALAMS), Zenaide Fernandes da Cunha Almeida, Mauricio Cohen (Terço dos Homens), Gustavo Sales (amigo),  
Ângela Araújo (OPA), Zaca Oliveira (Pintor), Lia Roberto (Coreógrafa, Professora e pesquisadora em dança na UFBA).
 
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SAUDADES DE SAJA!

Texto de Ana Cecília

Como membro da Academia de Letras e Artes MaterSalvatoris, Saja foi um incansável animador, nos convocando para uma desacomodação que tinha uma direção e um sentido: evangelizar. Abertura, movimento, encontro para a“ação em concerto” que ele promovia tão bem.

Procurei o discurso de posse de Saja na MaterSalvatoris mas não pude ainda localizá-lo (estamos numa fase de transição); mas lembro dele narrar sua trajetória, falar da presença de Nossa Senhora na vida do Irmãozinho Francisco, oblato, que ele era. Sempre inteiro e tocando o coração de cada um que o ouvia.

Ao sabermos de sua partida, escrevi uma nota no Blog que ele próprio nos provocou a criar (e para o qual tinha trazido o artigo do nosso confrade Paulo Veiga, sobre a história do brasão da Academia, do Irmão beneditino Paulo Lachenmayer. Nós postamos o artigo logo no dia 12 de fevereiro). Vou falar dessa nota.

“Deus lhe deu um coração e uma alma muito grandes para o seu físico tão frágil. Professor da UFBA, ia muito além de seus muros e era altamente vocacionado. Deixou centenas de alunos cujos testemunhos falam de seu impacto em suas vidas. Saja era incansável em sua missão evangelizadora - poderíamos dizer profética - e inspirou a muitos.


Sua partida gerou grande comoção em toda a cidade.

A nota da Universidade Federal da Bahia é precisa ao descrevê-lo: "Saja era professor do Departamento de Filosofia da UFBA e uma figura pública das mais conhecidas e respeitadas em Salvador, com trânsito entre intelectuais de distintas inclinações e artistas de múltiplas áreas. Era um professor querido e reverenciado por seus alunos, ao longo de quase quatro décadas, e um colega estimado por todos. Indivíduo de cultivada espiritualidade, nele se destacava o traço de um pensamento generoso, amigo do belo, que o fazia sutil e acolhedor, mesmo em tempo de tamanha aspereza".

Reze por nós, querido Saja! Agradecemos a Deus por sua vida e pelo privilégio de sua amizade. Que Nossa Senhora, a Virgem Negra de MontSerrat, sua patrona nessa Academia, o leve suavemente até muito perto da plena luz divina, que agora você vê face a face, e interceda por todos nós em nosso caminho de fé”.

 

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Palestra da senhora Zenaide:
 

Caríssimos Confrades e Confreiras, Prezados Amigos e Amigas.

 

Desde a minha adolescência, ouvi dizer que o Mês de Maio é o mês de Maria, é o mês das mães, o mês das noivas, o mês dos amores e de muitas bênçãos.

               Providencialmente, temos no mês de maio 2 festas religiosas dedicadas à Virgem Maria, no calendário litúrgico: o dia 13 de maio – Dia de Nossa Senhora de Fátima e o dia 31 de maio, em que se faz memória de MARIA com a festa da Visitação de Nossa Senhora à sua prima Isabel, levando no seio o seu Filho Jesus.

               Também, o dia 31 de maio é dedicado à Bem-aventurada Virgem Maria “Medianeira de todas as graças”. Embora “Medianeira de todas as graças” seja um título de Nossa Senhora, e não um dogma de fé, o senso de fé do povo de Deus e a Igreja Universal são favoráveis a este, tanto que a sua celebração é reconhecida na Liturgia.

                Em 1921, o Papa Bento XV concedeu o Ofício e a Santa Missa da Bem-aventurada Virgem Maria “Medianeira de todas as graças”.

                A sua celebração, no dia 31 de maio, aconteceu primeiramente na Bélgica, mas se difundiu rapidamente por toda a Igreja. A devoção também chegou no Brasil e, no sul do país, ganhou enorme expressão.

 

A Virgem Maria é Medianeira de todas as graças, pois ela nos deu Jesus Cristo

               O título de “Medianeira de todas as graças”, atribuído a Nossa Senhora, tem seu significado ligado também à mediação materna da Mãe de Deus sobre toda a Igreja e cada um dos fiéis em particular. Desde os primórdios do Cristianismo, o povo de Deus recorria a Virgem Santíssima, e a Tradição da Igreja já reconhecia a sua participação singular no Mistério de Cristo e na vida dos fiéis. Esse costume de recorrer a Santíssima Virgem é atestado pela mais antiga oração mariana de que se tem conhecimento, do século III, que em latim se chama Sub tuum præsidium, e significa “À vossa proteção”.

                As imagens de Nossa Senhora, muitas delas retratadas até mesmo em cavernas e catacumbas, onde se reuniam os primeiros cristãos para rezar, também nos ajudam a compreender que a mediação da Mãe do Senhor faz parte do Cristianismo desde o princípio.

                 Como escreve o Padre Aderbal Galvão de Sousa, no seu artigo “A MÃE DE MUITOS NOMES”, publicado no boletim Folha de São Pedro, no corrente mês de maio; “A memória humana é fraca para guardar todos os nomes que a Mãe de Deus e nossa Mãe recebeu nesses milênios de Cristianismo. Uns datam dos primeiros séculos da era cristã; outros são contemporâneos nossos e, certamente no futuro, surgirão muitíssimos títulos que a criatividade humana há de gerar. Não podemos estranhar essa singularidade de Maria porque a sua personalidade é tão rica que não pode ser definida por uma, duas ou mais palavras. Apesar de ser invocada por expressões tão diferentes, elas nascem de uma só verdade: Maria é a Mãe do Filho de Deus, - JESUS – a segunda Pessoa da Santíssima Trindade.                   Apesar do dogma da maternidade divina só ser oficialmente proclamado pela Igreja no Concílio de Éfeso, em 431 d.C., as comunidades cristãs já endereçavam suas preces à Mãe de Jesus, sempre presente na religiosidade popular. E, a cada revelação do seu mistério no tempo, mais cresciam as formas de ser ela reconhecida pela fé de tantos povos.

         A Mãe de muitos nomes acompanhou o Brasil desde os primeiros anos de colonização portuguesa, É tradição que São José de Anchieta, referência da nossa evangelização, escreveu para os indígenas, em língua tupi, na areia da praia, o “Poema à Virgem”, instrumento para a catequese mariana. Nossa pátria, portanto, educou-se na fé e posteriormente cresceu à luz da devoção a Ela. De norte a sul, de leste a oeste, o amor a Nossa Senhora foi marca acentuada da religiosidade popular. Essa particularidade, todavia, não basta para a Mãe de Jesus ser suficientemente venerada e louvada pelo povo brasileiro.

      Comemoramos os grandes homens e fatos da história com atos cívicos que se bastam por si mesmo. Na experiência da fé, o comportamento é diferente. Um verdadeiro culto mariano jamais se limita a liturgias, a obras de arte e outros sinais da sua memória. Melhor venera Maria quem se compromete a fazer dela seu modelo de vida, pois foi assim que Ela brilhou como a estrela da evangelização. Como a fé cristã, a devoção à Virgem deve ser encarnada, concreta, testada em todos os momentos da nossa passagem pelo tempo. Ninguém precisa ser doutor em teologia ou mariólogo para ser autêntico devoto de Maria. Basta que siga a sua cartilha, que foi testemunho de Jesus.

                      Maria viveu na maior simplicidade, no anonimato da humilde casa de Nazaré, conforme o padrão da conduta feminina no seu tempo. Entretanto, o que definiu sua espiritualidade foi a entrega total à vontade do Pai, que ela traduziu bem na sua resposta ao anjo Gabriel: “Eis aqui a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”. Esse pronunciamento, feito no momento supremo do seu ‘sim’ ao plano de Deus, foi o programa de toda sua história. E é o único que nos conduzirá a Cristo, o Redentor da humanidade.

A QUESTÃO DA VENERAÇÃO:

                      Entre os concílios da Igreja, o sétimo recebeu o nome de Concilio Ecumênico de Nicéia II, realizado em 787. Dentre os assuntos tratados, surgiu o grave problema das imagens ou ícones. Havia os que apoiavam a sua veneração e os que rejeitavam o uso das imagens. Um grande defensor foi são João Damasceno (675-749). O Concílio aprovou e explicou o sentido do uso das imagens. Foi quando nasceram as expressões:

CULTO DE LATRIA (de adoração), que prestamos somente a Deus.

CULTO DE DULIA (doulos: servo), prestamos aos santos (veneração).

CULTO DE HIPERDULIA (veneração toda especial), a Nossa Senhora.

         A devoção a Nossa Senhora começa pelo louvor a Deus por ter escolhido a humilde Maria de Nazaré para Mãe do Salvador e nossa mãe. Venerar Nossa Senhora é dizer como o poeta francês Paul Claudel (1886-1955)

“Meio-dia. Vejo a Igreja aberta e entro.

Mas não é para rezar, Ó Mãe, que estou aqui dentro.

Nada tenho a pedir, nada para dar.

Venho somente, Mãe, para te olhar”.

 

                     Entre os cristãos evangélicos, coloca-se uma pergunta: POR QUE OS CATÓLICOS PEDEM A MARIA E NÃO DIRETO A JESUS?

                     Tendo em vista a importância do significado do tema para a Igreja de todos os tempos, trataremos brevemente sobre a Virgem Maria “Medianeira de todas as graças” a partir da doutrina do Corpo Místico de Cristo, presente nas Sagradas Escrituras e da doutrina do Magistério da Igreja.

1 - Os mediadores junto ao único Mediador                       Para falar da mediação da Virgem Maria, vamos partir da Palavra de Deus, mais especificamente da Carta de São Paulo a Timóteo, na qual está escrito: “Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e a humanidade: o homem Cristo Jesus, que se entregou como resgate por todos” (1Tim 2, 5-6). Por essa passagem, não há dúvida de que o apóstolo Paulo diz claramente que existe um só mediador entre Deus e os homens (1Tim 2, 5). Mas, voltando alguns versículos, também está escrito: “Antes de tudo, peço que se façam súplicas, orações, intercessões, ação de graças por todas as pessoas, pelos reis e pelas autoridades em geral, para que possamos levar uma vida calma e tranquila, com toda a piedade e dignidade” (1Tim 2, 1-2).                        Nesses versículos, o apóstolo dos gentios pede que se “façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças” (1Tim 2,1) pelas necessidades da comunidade e por toda a sociedade da época. Mas se Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens, por que Paulo pede a Timóteo e a sua comunidade que intercedam por suas necessidades e as de outras pessoas? O apóstolo faz isso, porque tem a clareza de que o único Mediador é a Igreja, é o Cristo Total, que é formado pela Cabeça, que é Jesus, e por nós, membros do Corpo Místico de Cristo (A doutrina do Corpo Místico está presente nas Cartas de São Paulo: 1 Cor 12, 12: Cl 1, 18; Ef 5, 23; Rm 12, 4-5). Fazemos parte do Corpo de Cristo, por isso participamos da mediação do único Mediador, que é Cristo. Dessa forma, a “mediação única do Redentor não exclui, antes suscita nas criaturas cooperações diversas, que participam dessa única fonte” (Constituição Dogmática Lumen Gentium, nº 62). No entanto, somos pessoas cheias de fraquezas, inconstantes, pecadores, e Deus sabe que somos indignos e incapazes, por isso teve piedade de nós e, para nos dar acesso às suas misericórdias, concedeu-nos intercessores junto da Sua grandeza.

2 - A Medianeira como caminho para chegar ao Mediador

                   Pela Sua infinita caridade, Jesus Cristo tornou-se a nossa garantia e o nosso Mediador “junto de Deus, Seu Pai, para aplacá-lo e pagar-lhe o que lhe devíamos. Mas será isso uma razão para termos menos respeito e temor à sua majestade e santidade? Digamos, pois, abertamente – com São Bernardo – que temos necessidade dum mediador junto do mesmo Medianeiro, e que Maria Santíssima é a pessoa mais capaz de desempenhar essa função caridosa. Foi por Ela que nos veio Jesus Cristo; é por Ela que devemos ir a Ele. Se receamos ir diretamente a Jesus Cristo, nosso Deus, por causa da sua grandeza infinita, ou da nossa miséria, ou ainda dos nossos pecados, imploremos ousadamente o auxílio e a intercessão de Maria, nossa mãe”.

                   À vista disso, compreendemos que a grandeza de Deus e a miséria humana são motivos suficientes para recorrer a Medianeira de todas as graças.

3 - O significado do título de Maria “Medianeira de todas as graças”

                 Portanto, a Palavra de Deus, a Tradição da Igreja sempre consideraram a mediação humana junto a Jesus Cristo, o único Mediador, pois a Santíssima Trindade não quis salvar a humanidade sem a cooperação dos homens. Na História da Salvação, desde a Antiga Aliança, muitas foram as mediações humanas como Abraão, Moisés, os reis, os profetas, as santas mulheres, os apóstolos e discípulos de Jesus Cristo. Mas, na plenitude dos tempos, Deus suscitou a mediação singular da Virgem Maria para o desígnio da Salvação da humanidade.

                 Nossa Senhora esteve presente em toda a vida terrena de Seu Filho Jesus Cristo, desde o Mistério da Encarnação do Verbo, passando pela Sua vida oculta em Nazaré e a sua vida pública, até a consumação do Mistério Pascal. Como que para simbolizar a sua mediação, depois da Ascensão do Senhor aos Céus, a Santíssima Virgem permaneceu com os apóstolos e discípulos. Essa mediação de Maria, que permanece pelos séculos até a consumação eterna de todos os eleitos, não exclui a mediação de Cristo, mas antes é um caminho mais fácil para chegar até o Filho, nosso único Mediador junto ao Pai. No entanto, essa mediação da Mãe da Igreja se diferencia radicalmente das outras mediações humanas por seu caráter materno.

                A Virgem de Nazaré não somente gerou o Filho de Deus, mas também o alimentou, educou e acompanhou durante toda sua vida, até o momento supremo de sua existência terrena, a sua doação total no sacrifício da Cruz. Isso significa que a Virgem Maria é medianeira universal, pois ao entregar-se inteiramente ao seu Filho Jesus, ela cooperou na obra da salvação de toda a humanidade. Ao mesmo tempo, Nossa Senhora é nossa medianeira particular, porque sua maternidade espiritual estende-se também a cada um de nós, que somos membros do Corpo de Cristo.

                Dessa forma, a Virgem Maria é medianeira de todas as graças, pois ela nos deu Jesus Cristo, a graça incriada e eterna, e nos dá todas as graças necessárias para a nossa salvação, que nos foi alcançada pelo sacrifício único e definitivo de seu Filho no alto da cruz.

                 Segundo o teólogo Padre Paulo Ricardo de Azevedo, há 3 tipos básicos de DEVOTOS:

1 – DEVOTO CRÍTICO – quem é o devoto crítico? É o sujeito que não tem fé. Houve falar de aparições, milagres, mas não acredita em nada disto. Acha tudo bobagem. É cético. Duvida de tudo, não tem devoção nenhuma.

                                            A pior raça que tem são os daqueles católicos que são pagãos dentro da Igreja. “Devoto Crítico”, para destruir tudo pelo ceticismo, falta de fé, estabelece a dúvida como estilo de vida.

2 – DEVOTO ESCRUPULOSO – é aquele que se culpa ou culpa os outros pela relação que o fiel tem com a Virgem Maria. Está sendo sempre vítima do próprio escrúpulo, seus pensamentos são assim: a) Devia estar no Sacrário adorando a Jesus e não no altar venerando Nossa Senhora. b) Não creio na intercessão dos santos do céu, nem tampouco em Maria Santíssima.

3 – DEVOTO QUE NÃO ESTÁ DISPOSTO À CONVERSÃO – São os que não querem se converter. É necessário querer mudar de vida. A consagração não é um ato mágico. A consagração deve levar a mudar o jeito de ser.

                 Diante desse quadro que se apresenta, como está a nossa relação com a Mãe de Jesus?

                  Finalizando, podemos dizer que a Igreja já nasce mariana. Nasce pela intercessão da Virgem Santíssima. Como se pode constatar, a acusação de que o culto à Nossa Senhora não faz parte do cristianismo é simplesmente absurda. Na verdade, trata-se de uma blasfêmia – e das mais grosseiras, porque é o próprio Espírito Santo quem o aprova.

                  Afirmar que a devoção mariana está “nivelando por baixo” o Cristianismo, quando MARIA está fora do lugar dela, tomando o lugar de Jesus, é primário e pernicioso.                   Jesus Cristo, é o fim último.

                 A virgem Maria continua a nos levar para Jesus e a nos trazer Jesus. Felizes somos nós que temos uma mãe carinhosa e zelosa com seus filhos.

                  Aproveitemos o mês de maio para aprofundar o nosso amor à Maria, a Mãe de tantos nomes. É indispensável que Ela seja a nossa mestra, o exemplo maior no caminho da santidade, que é um nosso compromisso batismal. Que a benção de Jesus e o carinho de Maria acompanhem sempre os nosso passos.

 

 

 

REFERÊNCIA:

BOTTÉRO, Jean. No começo eram os deuses. Trad. Marcelo Jaques de Morais. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.

BRAICK, Patricia Ramos; MOTA, Myriam Becho. História: das cavernas ao terceiro milênio. 3ª ed. Reform. E atual. São Paulo: Moderna, 2007.

LIBARDI, Pe. Hélio. Religião também se aprende 3. Aparecida-SP. Editora Santuário, 2000.

MEGALE, Pe. João Batista. Eis a Rosa: Maria, a mulher mais louvada. São Paulo. Paulinas, 1999.

BETTENCOURT, Estevão. Conversando sobres as 15 questões de fé. Aparecida-SP. Editora Santuário, 1986

Compêndio do Catecismo da Igreja Católica. São Paulo. Loyola, 2005.

Nova Bíblia Pastoral. São Paulo: Paulus, 2014.

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