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Em 130 anos, o Arquivo Público do Estado da Bahia (APEB), mantem-se como uma das principais instituições arquivistas do Brasil. Uma referência nacional e internacional para o estudo e a pesquisa acadêmico-científica relativa à Bahia e ao Brasil. Mesmo com o atendimento ao público suspenso em fevereiro, no ano de 2019 cerca de 800 pessoas consultaram os documentos custodiados no APEB.
Teresa Matos, diretora do APEB, destaca que o maior público do arquivo, dentre administradores, cidadãos e pesquisadores, é a comunidade científica e, ainda, lembra que a pesquisa é essencial na área acadêmica, o que faz com que seja "estratégica a consulta em fonte primária".
Foto: ASCOM/FPC
Vilson Caetano, pós doutor em antropologia, utiliza os arquivos do APEB em seus estudos e considera a instituição uma casa para a comunidade científica, uma vez que os pesquisadores "passam parte de seu dia pesquisando, recuperando histórias, a maioria delas esquecidas". O acadêmico consultou os documentos do arquivo para escrever o livro Corujebó, sobre intolerância religiosa entre 1938 e 1976, e considera que o contato foi fundamental para "compreender algumas sutilezas da perseguição aos candomblés da Bahia".
O Arquivo Público do Estado da Bahia (APEB), localizada na Baixa de Quintas, oferece atendimento presencial e à distância, emissão de certidões, visitas monitoradas, gestão de documentos e orientação técnica aos arquivos públicos municipais, além de palestras, ciclos de debates, visitas guiadas, base de dados para pesquisadores. O Arquivo Público reúne documentos textuais, manuscritos e impressos, produzidos no período Colonial, Monárquico e Republicano. O APEB funciona de segunda à sexta das 8h30 às 17h.